quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

POLÍCIA

STF pede dados à Justiça mineira para decidir sobre liberdade a Bruno

Presidente do STF quer analisar razão da manutenção da prisão preventiva.
Bruno está preso desde julho de 2010 e completa 27 anos nesta sexta (23).


Goleiro Bruno Fernandes, na saída do Deoesp, em Belo Horizonte, após depoimento desta terça-feira (Foto: Raquel Freitas/G1)
 
 
Goleiro Bruno Fernandes após depoimento na
última terça-feira (20) (Foto: Raquel Freitas/G1)
O Supremo Tribunal Federal (STF) analisa pedido de liberdade para o goleiro Bruno Fernandes, preso desde julho do ano passado acusado do desaparecimento e morte da ex-namorada Eliza Samudio. Nesta quinta-feira (22), o presidente do STF, ministro Cezar Peluso, pediu informações à Justiça mineira antes de dar a decisão.
O habeas corpus foi protocolado na quarta (21) e alega ausência de fundamentação na sentença que manteve a prisão preventiva do goleiro.
Como o Supremo está em recesso, quem vai decidir sobre o pedido é o presidente da Corte. Peluso pediu informações ao Tribunal do Júri de Contagem (MG) sobre as razões da manutenção da prisão.
Visitas
Nesta quinta, a defesa de Bruno informou que ele não receberá visitas no presídio nos dias 24 e 25 de dezembro.
"Bruno não vai receber visita da família, assim como no ano passado. Ele não terá nenhuma regalia, não tem permissão da Justiça para receber visitas nos dias 24 e 25 de dezembro", disse.  A declaração foi dada na saída do depoimento de Ingrid Oliveira, noiva do goleiro, também nesta manhã. Ela foi chamada para esclarecer denúncia feita por um detento contra Bruno e outros dois réus no processo.

Segundo a denúncia, Luiz Henrique Ferreira Romão, de apelido Macarrão, o goleiro Bruno e o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, conhecido como Bola, teriam um plano para matar a juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues, que preside o processo; o delegado Edson Moreira, chefe do inquérito; o presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, deputado Durval Ângelo; o ex-advogado do Bruno Ércio Quaresma; e o advogado José Arteiro, que defende a família de Eliza Samudio.

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