terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Reunião que tenta colocar fim a greve na Bahia é suspensa sem acordo

 

Mediada por arcebispo, encontro para tentar negociar o fim da greve na Bahia reuniu representantes dos policiais, da Secretaria de Segurança Pública do Estado e da OAB

  • Mediada por arcebispo, encontro para tentar negociar o fim da greve na Bahia reuniu representantes dos policiais, da Secretaria de Segurança Pública do Estado e da OAB
Terminou sem acordo uma reunião que acontecia pelo segundo dia consecutivo em Salvador, e que durou sete horas nesta terça-feira (7), com o objetivo de negociar o fim da paralisação de policiais militares na Bahia. A greve entra hoje no oitavo dia.
Mediada pelo arcebispo de Salvador e primaz do Brasil, dom Murilo Kriger, estavam reunidos representantes de associações de policiais militares, da Secretaria de Segurança Pública (SSP) do Estado e da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). A informação foi confirmada pela assessoria da SSP, que acrescentou que uma proposta feita pelo grupo será levada agora para apreciação do governador Jaques Wagner (PT) --não foi informado o conteúdo da proposta, mas sabe-se que é uma contraproposta dos grevistas.
O UOL apurou que duas novas condições foram apresentadas pelos manifestantes para dar fim à paralisação: uma é que o pagamento de um dos benefícios seja dado integralmente neste ano, sem escalonamento, e a outra é que o líder do movimento, Marco Prisco, ex-soldado da PM e atual presidente da Associação de Policiais e Bombeiros da Bahia (Aspra), seja reintegrado à corporação. Ele foi expulso após envolvimento em uma greve ilegal em 2001, mas uma decisão de 2010 anistiou os manifestantes, e, em 26 de janeiro de 2011, o Tribunal de Justiça da Bahia determinou sua reintegração --o que o governo estadual ainda não cumpriu.
Segundo o governador, o orçamento deste ano não prevê pagamentos adicionais aos policiais, mas ele propõe que as gratificações reivindicadas pelo movimento, que juntas vão representar 30% de reajuste, sejam diluídas até 2015. Os grevistas querem que as gratificações sejam pagas este ano e em 2013

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